Todo mundo aprecia um bom perfume, não é mesmo? Afinal, é muito agradável quando alguém entra no elevador em que estamos e exala um aroma diferenciado, ou quando cumprimentamos uma pessoa e acabamos conquistados pelo cheiro dela.
Neste artigo, queremos te contar que também é trabalho da McFlu auxiliar na garantia da qualidade dos perfumes. Na verdade, vamos falar sobre a nossa atuação na análise cosmética em geral, mas consideramos o perfume um bom exemplo para aproximar o tema do seu cotidiano. Continue lendo para entender como a nossa empresa participa desse processo tão importante.
Antes de mais nada, você sabe o que é análise cosmética? Esse processo consiste em uma série de testes, realizados em laboratório, para assegurar que os produtos de beleza e higiene pessoal estejam de acordo com parâmetros pré-estabelecidos que garantem que as suas propriedades e características estejam preservadas (ou seja, que não houve nenhum tipo de degradação ou contaminação). Todos os produtos que você usa cotidianamente passam por esse processo antes de chegarem ao varejo: shampoos, condicionadores, cremes, esmaltes, maquiagens… Todos mesmo!
E se você estiver se perguntando sobre a importância da análise cosmética… Bem, qualquer tipo de contaminação, gerada por microrganismos ou impurezas, pode causar reações indesejadas, como as alergias.
Outra função da análise cosmética é definir o prazo de validade de cada produto. E não apenas o produto final é analisado, como também cada matéria-prima presente na sua composição. Esse conjunto de análises acontece ao longo da fabricação dos produtos e envolve tanto o controle de qualidade quanto a segurança de processos.
Cada vez mais os processos orgânicos tornam-se “Premium” e os sintéticos tornam-se disponíveis. É assim que diversos produtos chegam ao maior público. Nos itens cosméticos, não é diferente, e hoje, a maior parte dos produtos tem sua base em cadeias orgânicas sintéticas especialmente formuladas para chegar tão próximo quanto possível do produto natural.
Cada vez mais os processos orgânicos tornam-se “Premium” e os sintéticos tornam-se disponíveis. É assim que diversos produtos chegam ao maior público. Nos itens cosméticos, não é diferente, e hoje, a maior parte dos produtos tem sua base em cadeias orgânicas sintéticas especialmente formuladas para chegar tão próximo quanto possível do produto natural.
No caso dos perfumes, há alguns anos, a fabricação era feita com base em óleos naturais, principalmente de jasmim e almíscar. A produção demandava grandes explorações da flor e dos veados-almiscareiros, o que gerava muito trabalho para uma pequena produção (além de causar a morte do animal).
Para aumentar o volume de produção e reduzir os custos, com o tempo, foram desenvolvidas “réplicas químicas” desses artigos, chamadas de “aromáticos”, viabilizadas através da análise por espectrometria e cromatografia dos óleos e produtos biológicos, que tornaram possível a identificação das composições extremamente complexas que compunham aquelas matérias, e que hoje sintetizamos como grupos dos fenóis, cetonas cíclicas, alcadienos, entre outros.
Estes produtos, entretanto, não são facilmente produzidos, e seus processos envolvem altos riscos de inflamabilidade, oxidação ou desvios na reação. Para tanto, a fabricação destes componentes passa por controles extremamente precisos para monitorar as concentrações de Oxigênio (O₂) – normalmente por analisadores paramagnéticos. Esses controles ocorrem para a segurança do processo e para evitar a oxidação de parte das matérias-primas, bem como uma possível formação ou proliferação de bactérias, fungos e outros microrganismos que possam alterar o produto ou representar um possível risco à saúde dos usuários. Esta segunda parte, inclusive, é regulamentada e inspecionada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para assegurar que os processos estejam de acordo com os padrões sanitários.
Também é analisado o Dióxido de Carbono (CO₂), para verificar se a oxidação ou mesmo a queima está ocorrendo dentro dos reatores, e o Monóxido de Carbono (CO), para verificar outras possíveis reações. Inúmeras análises são realizadas, normalmente por cromatografia, para identificação de outros componentes específicos durante a formulação destes produtos.
Empresas como a BASF, Solvay, Citral e Givaudan formulam em seus processos químicos estas cadeias que, posteriormente, são fornecidas para as indústrias cosméticas para a fabricação de perfumes, shampoos, cremes e outros itens. Elas também possuem diversas outras linhas para o desenvolvimento de bases confiáveis e seguras para a fabricação de inúmeros itens, como protetores solares, hidratantes e maquiagens.
Dentre outros, a McFlu participa da produção de enxaguantes bucais, shampoos, cremes hidratantes e síntese de limoneno (óleo retirado da casca de frutas cítricas também para este processo), apoiando fabricantes e laboratórios com seus processos analíticos e de segurança, fundamentais para formulação de seus produtos.
Lembra do perfume que mencionamos no início deste artigo? O equipamento que garante a qualidade e a fixação do aroma é o cromatógrafo, que também necessita de gases como o Nitrogênio (N₂), Hidrogênio (H₂), Hélio (He), ar sintético ou argônio (Ar), com o menor teor possível de contaminantes (onde também atuamos), para analisar a composição do perfume e fornecer esses resultados. Demais, né?
Se quer saber mais sobre como podemos aprimorar a análise cosmética de seus produtos, entre em contato com a gente!