Este princípio utiliza o coeficiente de condutividade térmica para realizar suas medições. Permitido pelo desenvolvimento do termômetro de mercúrio de Fahrenheit em 1714, e pelo início da termodinâmica através das observações de Joseph Black em 1761, este fenômeno teve o primeiro equipamento consolidado em 1780, por Lavoisier e Laplace, denominado como calorímetro. Este trabalho influenciou as pesquisas de Lambert, que descobriu que o gradiente de temperatura decrescia logaritmicamente, representando um importante papel nas pesquisas de Fourier, o maior contribuidor e condutor dos experimentos que obtiveram os primeiros coeficientes de condutividade térmica.
Atualmente, após anos de pesquisas, cada gás tem uma condutividade térmica conhecida, ou seja, como o calor se transfere através dele, o que possibilita sua medição. A condutividade térmica é obtida através de um sensor que possui quatro filamentos combinados de uma maneira bastante específica. Esta formatação é conhecida como ponte de Wheatstone e tem suas resistências alteradas de acordo com a condutividade térmica do gás ao qual é exposto. Quando comparado a um gás de referência, esta variação é identificada e apresentada pelo equipamento convertida em valores de concentração.
Vantagens:
Aplicações diversificadas com um mesmo sensor
Alta gama de aplicações
Boa precisão (em sua maioria para concentrações percentuais)
A célula tem uma vida ilimitada
Desvantagens:
Alta suscetibilidade a danos por excesso de fluxo e pressão
Suscetível a interferências por poeiras, produtos corrosivos e solventes
Tempo de respostas maior que outras tecnologias em decorrência de seu baixo fluxo
Passível de erros se a matriz dos gases não for corretamente conhecida
Requer gás de referência