Diferente dos demais princípios de medição, a cromatografia é um método para a realização das análises que conta com diversos princípios de detecção diferentes. Desenvolvida por Mikhail Tsvet, um botânico Russo em 1900, tinha como propósito a separação da pigmentação das plantas e daí deriva-se o nome deste método, croma (cor) e grafia (descrição).
A técnica foi aprimorada e aplicada aos gases e líquidos em 1949 pelo bioquímico Archer Martin que ganhou o Prêmio Nobel em 1952 por sua criação.
A cromatografia é o método de análise de substâncias complexas através de sua separação e posterior identificação pelo detector. Possui uma vasta gama de aplicações para gases e líquidos recebendo nomes distintos em muitos casos.
As análises são realizadas por lotes onde, após a injeção de um volume conhecido de amostras no equipamento, este realiza a separação de seus componentes através das colunas cromatográficas e, posteriormente, as identifica pelo detector. Para que isso possa ocorrer, as amostras são transportadas dentro do equipamento por um gás transportador, normalmente nitrogênio, hélio ou argônio.
Vantagens:
Alta precisão
Alta sensibilidade
Alta seletividade
Vasta gama de aplicações
Aprovado pelas farmacopeias Brasileira e Europeia como método de referência para análises complexas
Desvantagens:
Alta susceptibilidade a danos por excesso de fluxo e pressão
Susceptível a interferências por poeiras, produtos corrosivos e solventes
Tempo de respostas maior que outras tecnologias em decorrência de seu baixo fluxo e análises por batelada
Passível de erros se a matriz dos gases não for corretamente conhecida
Requer gás de referência