É o princípio que utiliza a luz como meio de identificação de uma dada molécula. Estudada por Isaac Newton em 1666, foi posteriormente aprimorada por diversos físicos tais como William Hyde Wollaston, Fraunhofer, Charles Wheatstone, entre muitos outros até que, finalmente, entre os anos de 1854 e 1855, David Alter publica suas observações sobre os espectros de minerais e gases.
A espectroscopia possui uma vasta gama de aplicações, iniciando-se nos Raios-X até as micro-ondas; dentre estas a NDIR (Infravermelho não dispersivo) estudada por Dr. Luft e Dr. Lehrer nos laboratórios da German chemical company I.G. Farbenindustrie.
O NDIR é tipicamente utilizado para identificação de gases interferentes ao espectro infravermelho tais como CO, CO2, H2O entre muitos outros. Estas moléculas agem como interferentes entre o transmissor (luz) e o receptor (detector), provocando uma diferença entre a leitura isenta de contaminantes a leitura com presença de contaminantes. As diferentes concentrações de contaminantes é normalmente modelada em uma curva que, processada pela eletrônica, apresenta os valores convertidos de concentração.
Vantagens:
Rápido tempo de respostas,
Baixa interferência por velocidade do fluxo,
Alta gama de gases passíveis de identificação
Alta Precisão
Aprovado pelas farmacopeias Brasileira e Europeia como método de referência para análise de CO e CO2.
Desvantagens:
Passível de interferência cruzada a depender do gás analisado e meio da análise
Suscetível a interferências por poeiras, produtos corrosivos e solventes
Valor de aquisição elevado